USP é celeiro de startups Unicórnio

Das seis empresas brasileiras de base tecnológica com US$ 1 bilhão de valor de mercado, quatro são uspianas

A Distrito Applied Innovation, plataforma digital para inovação, divulgou o relatório Corrida dos Unicórnios 2019, analisando as startups de impacto que alcançaram a marca de US$ 1 bilhão de valor de mercado, tornando-se, assim, Unicórnios. Hoje, são 314 startups Unicórnio pelo mundo, segundo o CBInsights. Quando o termo surgiu, em 2013, eram 39. No Brasil, até janeiro de 2018, não havia uma única startup bilionária e, pouco mais de um ano depois, já contamos com seis: 99 Táxi, Nubank, Arco, Ifood, Stone e Gympass. Quatro delas são uspianas. E dos 14 fundadores educados no Brasil, 10 são graduados pela USP.

Ilustração: Divulgação/LinkedIn Corporation

O diretor científico da Fapesp, professor Carlos Henrique de Brito Cruz, já chegou a chamar a USP de “Celeiro de Unicórnios”, referindo-se aos empreendimentos de grande sucesso que nasceram na Universidade. O professor Antonio Carlos Marques, diretor da Agência USP de Inovação (Auspin), esclarece que o ambiente de pesquisa, proporcionado pela USP, é ponto fundamental para que os estudantes sejam capazes de inovar e empreender. “A pesquisa possui o intuito de virar inovação, isto é, ser transferida para a sociedade. Além disso, esse ambiente [de pesquisa] ajuda a impulsionar a formação desses alunos para questões relacionadas ao empreendedorismo”.

As empresas de base tecnológica, também, possuem grande importância no que tange à questão social. Em seu portal, a Auspin contabiliza 1122 empresas cadastradas, com uma média de 12 empregos gerados por empreendimento. Outro dado aponta que 17% dos estudantes da Universidade, graduação e pós-graduação, possuem CNPJ. Para o diretor da Auspin, essa porcentagem é bastante significativa, são cerca de 44 mil estudantes, e programas como o Inova Grade USP e o Programa de Empreendedorismo Social são iniciativas, por parte da USP, que buscam auxiliar os jovens empreendedores.

O professor Antonio Carlos Marques explica, por fim, que se tornar um Unicórnio é uma consequência. “Soluções inovadoras, produtos que não existem no mercado, isso abre possibilidades grandes para as startups escalarem seu valor de mercado”. E a visão da Universidade é ajudar no percurso.

Informações: Jornal da USP no ar

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