Sediada na Universidade de São Paulo, a Oiweek SciBiz ocorreu entre os dias 25 e 28 de fevereiro, se consagrando como o maior evento de inovação aberta da América Latina. O evento foi organizado em conjunto com a 100 Open Startups, a FEA USP e Agência USP de Inovação (AUSPIN) e destacou a inovação, o empreendedorismo cientifico e promoveu um relevante networking entre os participantes. No total, participaram mais de 410 startups, 130 grandes empresas, totalizando quase 20 mil pedidos de reuniões, 3300 reuniões registradas e 2500 negócios iniciados.
Coordenador da AUSPIN – Prof. Dr. Antonio Carlos Marques
O primeiro dia de evento foi marcado pela cerimônia de abertura, que contou com uma apresentação especial da OSUSP (Orquestra Sinfônica da USP) e na sequência o discurso das 13 autoridades presentes. Nesta ocasião representando o reitor da USP, Vahan Agopyan, e também falando em nome da Agência USP de Inovação (AUSPIN), na qual é coordenador, Antonio Marques destacou os números e recordes conquistados pela universidade na área de inovação, empreendedorismo e transferência de tecnologia.
Um dos grandes destaques do dia 25, foram as reuniões speed-dating, organizadas através do aplicativo do evento, que pode conectar e gerar novos negócios e ideias entre as empresas e startups presentes. (14.273 reuniões solicitadas e 2.824 realizadas só no primeiro dia – dados disponibilizados pela 100Open). Este matchmaking continuou o longo dos demais dias do evento.
Na manhã, de 27 de fevereiro, no Auditório do CDI/USP, o cordenador da AUSPIN (Agência USP de Inovação) Prof. Dr. Antonio Carlos Marques, participou como mediador da Plenária 1 | Inovação ganha-ganha na relação Universidade-Empresa, e que contou com os seguintes participantes, Dante Alário Junior (Biolab Sanus), Julio Meneghini, (Escola Politécnica) e Luis Felipe Bismarchi (Caixa Econômica Federal). Nesta plenária, o Coordenador da AUSPIN ressaltou a importância da universidade para a inovação no cenário nacional. Com o tema “Inovação ganha-ganha na relação Universidade-Empresa” ele destacou que as patentes podem ser uma relação de ganho para ambos os lados, tanto a universidade quanto as empresas podem ganhar, mas que o foco deve ser o bem estar social, e para isso, ele destacou o exemplo medicamento Vonau que é fabricado pela farmacêutica BIOLAB, mas que esta tecnologia foi desenvolvida dentro de laboratórios da USP, e que pode ser comparado com o case de sucesso do Gatorade, que foi desenvolvido dentro da Universidade da Flórida e que até hoje recebe royalties por isso.
No dia 28, a vice-coordenadora da AUSPIN (Agência USP de Inovação), Profa. Geciane Porto, participou do evento como mediadora do Painel Cientistas Empreendedores, da Bancada ao Mercado e contou com os seguintes participantes, Luiz Carlos Ferreira (ICB- USP), Mona Oliveira (Biolinker), Daniel Pimentel (Emerge) e Arnaldo Betta (Braincare Health Technology) e teve como foco levar a troca de experiências de como é fazer a pesquisa de bancada chegar ao mercado, ressaltando as barreiras, oportunidades, investimentos e dificuldades. Pois desta forma conscientizar de que o caminho não é fácil para trilhar, mas que é possível vencer.
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