HackaTruck MakerSpace inicia aulas na USP

O caminhão recebeu os primeiros alunos da USP no dia 19

Após etapa EAD oferecida pelo HackaTruck MakerSpace, os aprovados dessa fase iniciaram as aulas. O caminhão ficará estacionado na POLI-USP até o dia 20 de setembro, aparelhado com equipamentos tecnológicos que auxiliarão os estudantes a desenvolverem seus projetos. 56 alunos foram selecionados para participar da etapa presencial que acontece na USP. No total, a expectativa é alcançar cerca de 1000 estudantes. O principal foco do programa é treinar e certificar os alunos em programação SWIFT com ênfase em IoT, algo pouco oferecido e muito demandado no mercado profissional. A ideia nasceu de uma parceria da IBM com a Apple e a Flex, com execução do Instituto Eldorado.

Participantes assistem à cerimônia de abertura do programa. (imagem: Mariana Arrudas)

Segundo Carlos Hopf, executivo de operações da IBM Brasil, a ideia de dar aulas em um caminhão é a mobilidade. O projeto favorece a logística tanto da organização quanto da universidade, que não precisa ceder um espaço para dar aulas. “Nós já rodamos o país. Já fomos até o Pará, Belém, Mato Grosso do Sul, Porto Alegre, e vários outros estados. Temos o planejamento de passar por 10 universidades por ano.”

Para entender o diferencial do curso, conversamos com o Prof. Dr. Marcos Nogueira Martins, coordenador da AUSPIN: “É uma oportunidade excelente devido à parte tecnológica disponível para os alunos. Além disso, os alunos de diferentes unidades, com diferentes formações, aprendem a trabalhar juntos. Isso é enriquecedor para todos.” 

Prof. Dr. Marcos Nogueira Martins, coordenador da AUSPIN, Carlos Hopf, executivo de operações da IBM Brasil e Prof. Dr. Carlos Gilberto Carlotti Jr. (imagem: Mariana Arrudas)

O pró-reitor de pós-graduação da Universidade de São Paulo, Prof. Dr. Carlos Gilberto Carlotti Jr.,  complementou: “A outra colaboração é o empreendedorismo. A noção de empreendedorismo pode ser passada de várias formas. Mas se você fizer uma atividade interativa, em que eles têm participação ativa, é muito provável que eles assimilem esses conceitos muito mais rápido e em maior quantidade, do que você só ficar falando desses conceitos em uma sala de aula ou então em um workshop.” 

Outros projetos que estimulam o lado empreendedor dos alunos também estão sendo desenvolvidos dentro da Universidade, como disciplinas que abrangem todos os cursos e parcerias com instituições públicas e privadas para estágio. O interesse é levar o conhecimento produzido dentro da academia para a prática, e ganhar experiência de mercado.

 

Por Gabrielly Borges e Mariana Arrudas

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