Big Bang: VR Monkey

Conheça a primeira empresa brasileira a desenvolver um jogo para o PlayStation VR

Sala de trabalho da VR Monkey, na CIETEC (imagem: Mariana Arrudas)

Encontrada principalmente em jogos, como no popular Pokémon Go, a realidade virtual aumentada pode ser definida como um ambiente onde há a mistura da vida real com elementos computacionais. Uma fonte de inspiração do segmento é a Oculus Rift. A companhia foi comprada, em 2014, pelo Facebook, por US$ 2 bilhões. 

Pedro Kayatt, presidente da VR Monkey (imagem: Mariana Arrudas)

Incubada na CIETEC, dentro do campus Butantã da USP, está a VR Monkey, empresa que trabalha com essa tecnologia. Fundada em 2014, a então Naked Monkey Games começou seus trabalhos criando jogos para aparelhos mobile. Após um investimento anjo, em 2015, a VR Monkey ganhou a atual forma. Mudou de nome, de foco, e conseguiu ser a primeira empresa brasileira a publicar um jogo para PlayStation VR.  O co-fundador da VR Monkey e ex-estudante da POLI-USP, Pedro Kayatt, considera a realidade virtual aumentada uma plataforma do futuro, assim como foi o smartphone. 

 

Segmentos 

Além de trabalhar com os setores de Marketing e Eventos, a empresa trabalha em três principais áreas: Educação, Entretenimento, e Segurança no Trabalho.

Mesmo com investimentos no campo do Ensino, vindos principalmente do PIPE-FAPESP, e que são utilizados para a contratação de consultores, Pedro diz que há uma grande resistência em aceitar a tecnologia no meio. “Existe uma ideia de que a tecnologia está aí para substituir. Essa concepção está errada. Ela serve para empoderar, inclusive o professor. Se você está tentando falar sobre alguma coisa que é pior que o Wikipedia, e que é pior que um vídeo no YouTube, você não tem muito propósito. Entendemos que a realidade virtual seja isso, uma ferramenta para aprimorar o que já existe.”

“A tecnologia é essencial em todos os setores da nossa vida, e a Educação infelizmente utiliza modelos de Educação de séculos atrás.” 

Segurança no Trabalho também é uma área que tem crescido na empresa. A realidade aumentada nesse setor pode ser muito benéfica devido à possibilidade de treinar um funcionário para uma situação de risco sem colocar ele em perigo. “Dessa forma mostramos para ele que, se ele não cumprir as normas de segurança, ele realmente pode sofrer um acidente.”

(imagem: Mariana Arrudas)

Um dos feitos da VR Monkey é o projeto Dinos do Brasil. Criado com apoio de diversas instituições, incluindo o Instituo de Geociências da USP e  a Intel, a exposição encontra-se no Catavento Cultural, maior museu interativo da América Latina, localizado no centro de São Paulo e que chega a receber cerca de 10 mil visitantes diariamente.

A empresa também desenvolveu o jogo Viking Days, que possui 10 mini jogos. Disponível na Steam, Oculus, Samsung Gear VR e PlayStation VR, o jogo permite a experiência de viver experiências vikings, como atirar machados e virar canecas e mais canecas de cerveja.

(imagem: Mariana Arrudas)

Por Gabrielly Borges e Mariana Arrudas

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