Supera Parque de Inovação e Tecnologia é indicado a prêmio da ONU

Alunos da USP criaram 55% das startups da incubadora, como a Kidopi, que vai buscar investidores nos EUA

 

O Supera Parque de Inovação e Tecnologia, uma parceria entre a USP e os governos municipal de Ribeirão Preto e do Estado de São Paulo, foi indicado na categoria Infraestrutura de Comunicação e Informação e concorre com outras 124 instituições de todo o mundo na edição 2019 do WSIS Prizes(Prêmio da Cúpula Mundial para a Sociedade da Informação – CMSI), instituição ligada à ONU (Organização das Nações Unidas).

A iniciativa premiará os melhores projetos e atividades na área de Tecnologia da Informação e Comunicação. São 18 categorias, sendo que cada uma delas reflete uma das linhas de ações da CMSI.

Projeto das três fases concluídas do Supera Parque – Foto: Divulgação/ Supera Parque

“O Supera foi criado em 2014 para atrair iniciativas empreendedoras de inovação tecnológica, tendo como base o conhecimento acadêmico”, explica o professor Antonio Adilton Oliveira Carneiro, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, diretor presidente do Supera.

Deu certo. Hoje, com 80 empresas incubadas, 95% foram criadas por estudantes de graduação e pós-graduação de universidades de Ribeirão Preto, onde está sediado o Parque de Inovação e Tecnologia. Mais da metade, 55% das startups dos incubados no Supera, foi criada por alunos da USP.

Um deles é Hugo Pessotti, graduado em Informática Biomédica e um dos idealizadores da Kidopi, empresa que criou o Clever Care, um aplicativo para troca de mensagens entre o programa e o paciente, permitindo aos médicos monitorar a administração de remédios, esclarecer dúvidas e servir como alerta no acompanhamento.

Juntamente com outras duas startups de ex-alunos da USP, a Kidopi foi escolhida para participar da feira eMerge Americas, um dos mais importantes eventos de tecnologia do mundo, que será realizado na cidade de Miami, nos Estados Unidos, no próximo mês de abril.

“Será uma oportunidade de conquistar investidores para lançar o aplicativo no mercado americano e europeu”, comemora Pessotti.

Ouça as entrevistas no link acima.

 (Informações por Jornal da USP)

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