Investimento privado em “startups” estimula setor empreendedor

Especialista comenta novo marco regulatório que permite sociedade entre entidades públicas e empresas

O governo federal assinou um decreto que regulamenta o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, alterando nove de suas leis. Eduardo Benini, advogado especialista em Direito Empresarial, mestre em Direito pela USP, conta que o novo documento aproxima entidades públicas de startups, servindo de estímulo a setores ligados ao empreendedorismo.

Foto: Cecília Bastos / USP Imagens

O decreto permite que organizações públicas, como universidades e ICTs (instituições científicas e tecnológicas), sejam sócias minoritárias de startups. Os termos dessa participação, no entanto, ainda carecem de uma regulamentação interna, que depende de acordos firmados em cada parceria e devem seguir as premissas do decreto. Para o pesquisador, essa liberdade deve estimular investimentos.

O marco regulatório garante às startups outros estímulos, como isenção para importação de insumos e facilitação nos processos de despacho e recebimento de mercadorias comercializadas com outros países. Para Benini, apesar do importante incentivo para o setor, ainda há questões a serem pensadas, como a proteção da propriedade intelectual e a burocratização do processo de registro dessas empresas.

Ouça a entrevista na íntegra – Rádio USP…

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