Novo processo de obtenção de filme de celulose para adsorvente oferece versatilidade de uso

Os inventores Marcia de Mathias Rizzo e Jivaldo do Rosário Matos, do Instituto Química da USP, propuseram um novo processo de obtenção de filmes adsorventes, ou seja, filmes em que substâncias gasosas, líquidas ou sólidas se aderem sem formar compostos químicos. Neste processo, agrega-se aos filmes de adsorção de celulose uma sílica mesoporosa. Após sua síntese, uma matriz de celulose hidratada é anexada. O resultado é um filme que pode ser empregado para diversas funções adsorventes, uma vez que, por conta dessas substâncias, pode ser moldado conforme necessário.

Imagem de microscópio da sílica mesoporosa, em que se destaca sua estrutura hexagonal. Reprodução

As possibilidades de aplicação da tecnologia são amplas: pode-se utilizar o filme em diversos produtos à base de celulose que possuam propriedades adsorventes ou em que se deseje atingir uma liberação progressiva de solventes. Outras aplicações possíveis são em máscaras de proteção pessoal, papéis de parede, lenços aromáticos ou de limpeza e inseticidas ou fragrâncias de liberação progressiva.

Os filmes adsorventes com sílica mesoporosa, no momento, são produzidos em escala laboratorial. A invenção é registrada pela patente BR 10 2015 0135610.

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