Falta de transporte, pacientes e visitadores submetidos à uma situação de perigo frente ao novo vírus e diminuição de efetivos em algumas unidades podem ser listados como problemas cruciais do momento que ratificam a necessidade de saúde à distância. De mesmo modo, existem pontos de tensão do próprio tratamento da TB: o estigma social que o tratamento pode trazer ao paciente, a sobrecarga de trabalho das equipes de saúde e perda de contato com o enfermo, são alguns deles.
Pensando nisso, o sistema desenhado como monografia de mestrado na USP ganha vida e os integrantes, que se conheceram no Laboratório de Inteligência em Saúde – LIS-USP, inauguram a plataforma – batizada de WebDOT.
O sistema, que permite o acompanhamento da ingestão de medicação diariamente via vídeo, foi implantado em uma unidade de saúde do município e já conquistou o apoio de pacientes e colaboradores dessa unidade. O próximo passo é disponibilizar a plataforma para todo o Brasil e países lusófonos.
A equipe é composta pelo Luiz Santos, Informata Biomédico e doutorando em Clínica Médica pela FMRP-USP; Luana Costa, Engenheira de Sistemas e mestranda em Bioengenharia pela USP; e Ana Clara Linardo, graduanda em Administração pela FEA-RP USP. O desenho do WebDOT foi feito sob a orientação dos professores Antônio Ruffino-Netto FMRP-USP, Dr. Rui Rijo do Instituto Politécnico de Leiria (Portugal), e Dr. Domingos Alves Líder do LIS-FMRP-USP.
