Como as empresas podem ter acesso às tecnologias desenvolvidas na USP?

Notícia via: Jornal da USP

 

Diariamente você lê aqui no Jornal da USP inúmeras notícias de pesquisas da USP em todas áreas do conhecimento. Para que parte dessas descobertas científicas, sobretudo as tecnologias, possam chegar até a sociedade é preciso desenvolvimento, produção, distribuição. São etapas que não estão no escopo da Universidade, mas sim do setor produtivo do País, ou seja das empresas.

Agência USP de Inovação possui uma equipe que atua como facilitadora de parcerias entre a Universidade e empresas. Desde outubro do ano passado, foi iniciado um trabalho de levantamento das competências da USP nas áreas de Energia e Saúde, com contatos de laboratórios e grupos de pesquisa.

Há também uma busca ativa pelas empresas, com reuniões e identificação das áreas de interesse delas. “Realizamos uma análise dentro da USP com o que os professores estão desenvolvendo de pesquisa, o que está mais avançado, o que nós já temos pronto, ou foi gerado de patente na instituição. E apresentamos para as empresas”, explica Fernanda Basso, analista de negócios da Agência USP de Inovação.

A ideia é levar o conhecimento que a Universidade está produzindo para aplicações externas, mas também apresentar aos cientistas demandas do setor produtivo. “Trazemos para os pesquisadores quais são as perspectivas do que hoje a indústria está buscando de novos conhecimentos. Muitas vezes, o professor até faz algo que pode ser interessante para a indústria, mas precisa apenas de uma pequena reformulação”, segundo Fernanda.

a lembra que não se pretende mudar as linhas de pesquisas ou paralisar o que está sendo desenvolvido, mas buscar uma aproximação com as empresas e mostrar o que a universidade consegue desenvolver.

“O objetivo é assessorar as partes interessadas, que são ambos os lados – a universidade e a empresa – para a realização de atividade conjunta de pesquisa, desenvolvimento e inovação. A gente ativamente procura as empresas, entra em contato com os responsáveis pela inovação das empresas”, explica a analista de negócios Manuella Pereira.

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