(imagem: divulgação Habits Incubadora-Escola)
Todos os dias ideias inovadoras surgem nas mentes de possíveis empreendedores. O caminho entre uma ideia e sua prática, entretanto, costuma ser longo e exige bastante esforço. Para dar um empurrãozinho em novos negócios, existem as incubadoras. Mas você sabe o que isso significa?
Sérgio Wigberto Risola, diretor do CIETEC
Na definição de Sérgio Wigberto Risola, diretor do CIETEC, incubadora é um ambiente criado para apoiar a vinda de uma ideia ou de um protótipo que está minimamente arquitetado. “Damos todo o apoio possível para que este negócio cresça e vá para o mercado.”
Os primeiros modelos de incubadoras foram criados na primeira metade do século 20, na região hoje conhecida como Vale do Silício, nos Estados Unidos. A atual nomenclatura, entretanto, só veio em 1959. Devido ao grande número de desempregados e disponibilidade de espaço, um empresário decidiu sublocar um galpão para empresas iniciantes, onde dividiriam equipamentos e serviços, reduzindo, assim, os custos de operação. Já a primeira incubadora brasileira nasceu em 1984. A ParqTec foi criada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para estimular o crescimento regional de São Carlos.
(imagem: Mariana Arrudas)
Existem três tipos de incubadoras: as tradicionais, as tecnológicas, e as mistas. Além disso, as incubadoras também podem ser temáticas. No caso da ESALQTec, o foco é o agronegócio. Para ser associada, não há necessidade de ser uma startup. Grandes empresas também podem fazer parte do ecossistema de uma incubadora. Saulo Rodrigues, gerente da Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica, explicou que mesmo após a saída das empresas das incubadoras, ainda há a possibilidade de continuarem associadas, desfrutando os benefícios do Centro de Negócios.
Para uma empresa que está iniciando seus trabalhos, a incubadora funciona como primeiro apoiador. “De certa forma, somos o primeiro anjo, o primeiro investidor, oferecendo um espaço com uma condição subvencionada. O valor que ele paga aqui é o valor menor em relação ao mercado”, afirma Sérgio Marcus Barbosa, gerente executivo da ESALQTec. “Temos um déficit na interface entre a geração de conhecimento e a criação de uma empresa. Uma incubadora ameniza este processo, fomentando o projeto em seu período mais crítico.”
(imagem: Mariana Arrudas)
“Uma das formas de retribuir à sociedade o investimento que ela faz é por meio das criações vindas de incubadoras.” – Sérgio Marcus Barbosa, gerente executivo da ESALQTec
O processo seletivo varia de incubadora para incubadora. Na Supera, dois processos seletivos são abertos por ano, e a participação no curso Empreende na Supera é obrigatória para todos os candidatos. Já no CIETEC, o edital é contínuo, aberto durante todo ano, assim como a Habits.
Por Gabrielly Borges e Mariana Arrudas
